terça-feira, 28 de agosto de 2007

Quanto mais o mundo muda...

... mais se prova que não tem jeito. América Latina, por exemplo. Após séculos de exploração colonial por duas potências Européias (potências naquela época, hoje coadjuvantes no concerto das nações), pela não menos inocente aculturação praticada pela Igreja Católica, muitos pessimistas poderão, e não sem uma boa medida de veracidade, dizer que estamos fadados ao fracasso.

Recente e valiosíssima contribuição para o entendimento desta doença latino-americana chamada "subdesenvolvimentismo" se encontra nos lívros de Vargas Llosa, Apuleyo Mendoza e Montaner. Todos os autores conhecem de perto os males (e os maliciosos) que abundam nestas terras e os identificam de maneira primorosa: idiotas.

Nos dois livros "Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano" e "O Retorno do Idiota", descrevem com perfeição o perfil dos líderes e da grande maioria da população Latino-Americana.

Os idiotas com "I" maiúsculo mais recentes por estas paragens não poderiam deixar de ser os de orientação marxista que se aprontam para uma revolução com a calma e tranquilidade de um lorde inglês tomando seu chá das cinco. São eles os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez (Ditador Chávez não soa melhor?) e a tentativa em miniatura de Evo Morales, na Bolívia.

A litania não é nova. Assumir o poder pela via democrática na AL é mais fácil do que parece. Depois, se autoproclamando o profeta daquela nação (e obviamente cumprindo com isso com os objetivos do Partidão local) lançar mão de medidas voltadas, todas elas, para solapar o que se chama democracia.

Mas aí está um dos cernes do problema. A imensa maioria das republiquetas da América Latina (podem argüir que o Brasil não o é o que o autor discorda. O que ganha em área perde diversas vezes mais no espírito) não tem a menor idéia do que é uma democracia. Sabem o que está nos livros de escola mas se excusam de saber a prática. "É muito detalhe, muita chateação.... deixemos para que outros se preocupem que cá não quero gastar meu cérebro com isso..." Não, de fato ninguém nunca falou isso ou, se falou, o autor desconhece. Gostaria de apertar a mão do cidadão virtual pela franqueza destas palavras.

Nós, o povo desta América Latina violentada não sabemos nada de Democracia porque ela é, para nós, um estorvo. Deixamos a sua administração para outros. Deixemos ao cargo daqueles que se interessam por essas coisas, não é mesmo? Afinal, que interesse tenho eu em saber se as leis que são levadas à apreciação da câmara visam ou não açodar minha liberdade?

Mas é isso mesmo senhoras e senhores: não sabemos. Pior, temos horror quando nos interpelam acerca do processo legislativo, como se fazem as leis, quais os controles, as brechas, etc. Alguns diriam, acreditando estarem carregados de razão, que esta tarefa cabe as doutores advogados, formados em direito e que portanto "sabem" as regras do jogo.

Em um mundo ideal esta até que seria uma resposta válida. Num mundo que tenha como Papa o Sr. Pangloss é até lícito fazer essa comparação. Mas crer que aqueles que lidam diariamente com o poder, sejam eles pertencentes ao funcionalismo público ou membros eleitos da Assembléia Nacional estão sempre bem intencionados, é de uma ingenuidade ululante.

Conclusão no próximo post.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

First Post

Oh well This is the first post of this blog and it shall start with an absolute craving of mine: rare steak.



That right folks, I absolutely adore a rare, juicy stake. However, there is not much time to post at the present moment and I will not ramble on.



I have, of course, to go get some dinner or I'll starve.



Further posts will have the outline of the blog, its purpose, its unnecessary insignificance, a bit of this and that... in short a bit of my very un?complicated life.